Esta e algumas outras questões que não querem calar finalmente estão respondidas. Leia abaixo a análise sobre crimes contra a organização sindicalorquestrados pelos patrões:
A Fenattel manifesta solidariedade ao Sindicato de São Paulo, vítima de uma campanha sórdida e mentirosa do gerente de RTS da empresa junto aos empregados.
Os fatos como eles são No mês de dezembro, a Embratel tentou promover concorrência desleal no setor, forçando abertamente os empregados a aceitarem o menor acordo dentre todas as operadoras.
Na Comissão Nacional de Negociação, o Sintetel - irmanado aos demais sindicatos - coordenou a rejeição em massa da péssima proposta de 3,7% apenas para quem ganhava até 4500,00.
Os Sindicatos da Fenattel rejeitaram em massa no mesmo dia essa vergonha! A empresa, para nos pressionar, não precisou de acordo assinado pelos sindicatos da minoria (DF e outros que aprovaram o que a empresa queria para pagar aos empregados daquelas localidades o que era o pior acordo do país).
No dia da rejeição da proposta em São Paulo, a empresa mobilizou todo seu efeitvo de gerentes e supervisores para votarem a favor da proposta. Curiosamente são os mesmos que por subordinação estão fazendo fila na porta do sindicato para entregar carta de oposição da taxa assistencial, aliás um direito dos mesmos.
Na oportunidade difamaram o diretor Joseval Barbosa, o mesmo que agora está sendo alvo de ataques por e-mails disparados por gestores, que distorcem os fatos. Naquele momento a pressão e as denúncias na mídia, que revelaram os conceitos que o controlador mexicano pratica, atingiram a marca da empresa, que voltou à mesa de negociação.
A proposta evoluiu para INPC completo, atendeu cerca de seis pendências amplamente informadas aos trabalhadores e elevou a faixa dos beneficiados pelo Acordo para R$ 6 mil reais, beneficiando justamente os que estão comandando a fila de oposição ao desconto sindical.
A empresa mente e será responsabilizada por isso O presidente do Sindicato, após a assembleia que o Sintetel realizou para aprovação da proposta (finalmente melhorada), disse que só assinaria o Acordo quando a empresa cumprisse o compromisso de apresentar proposta para sanar o vergonhoso e milionário passivo trabalhista causado pela conversão das horas extras pela qual se apropriou de 20% do valor devido aos empregados.
A empresa, então, tenta espertamente mentir aos seus empregados dizendo que sem assinatura do ACT não pagaria a PPR. Ora, companheiros e companheiras, o Acordo Coletivo nada tem a ver com a PPR, negociada em outro instrumento coletivo, sem qualquer relação de dependência legal entre um e outro Acordo. A empresa vai sim pagar a PPR, mesmo sem ACT assinado porque do contrário responderá também por isso na Justiça. Não há qualquer liberalidade em suas ações, muito pelo contrário!
Lamentamos que, por relação de subordinação, gestores e empregados tenham de se submeter a esse tipo de constrangimento, o de se voltar contra o Sindicato que lhes defende e representa, "acreditando" em mentiras do RTS, quando estamos exigindo da empresa uma proposta concreta para pagar um passivo milionário da diferença de horas extras aos trabalhadores, o que, pela conduta anti-negocial da empresa, representada na mesa pelo Sr. Rildo Martins, terá de ser resolvido na Justiça.
O Sintetel paga momentaneamente o preço de não se vergar à chantagem baixa que estes gestores tentam realizar e está tranquilo na certeza do cumprimento de seu dever sindical, até porque a empresa pagará sim, tudo que deve aos empregados, inclusive a PPR.
Esperamos que superada a pressão interna das chefias, os empregados unidos e organizados mantenham-se tranquilos que seus direitos estão sendo firmemente defendidos! Não se pode esquecer ainda que os controladores mexicanos já são alvo de denúncias por crimes contra a organização sindical e por trabalho semi escravo nas sua prestadora de serviço no interior do Rio de Janeiro, conforme denúncias do Ministério do Trabalho, em setembro e outubro de 2009. O que esperar de gestores com esta cultura?