Em 1987, o dia 1º de dezembro foi escolhido pela Assembléia Mundial de Saúde como o Dia Mundial de Luta contra a Aids, uma data simbólica que tem como objetivo conscientizar todos os povos sobre a pandemia da doença diagnosticada pela primeira vez em 1981. No Brasil, o dia foi adotado um ano depois por decisão do Ministério da Saúde.
De acordo com a ONU - Organização das Nações Unidas - cerca de 33 milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus da Aids no mundo, e as medidas de prevenção adotadas por diferentes sociedades fazem com que o número de novos infectados diminua. Em 2001 três milhões de casos foram registrados, 300 mil pessoas a mais do que em 2007.
Hoje no Brasil existem 730 mil pessoas com o vírus, e os dados são preocupantes quando comparados aos outros países da América Latina, já que o País concentra 40% da população infectada na região.
Para conscientizar os brasileiros, algumas ações foram programadas em várias cidades. A capital paulista vai receber, na Praça da Sé, o auditório público “Falando sobre Aids”, que contará com duas mesas redondas em que especialistas, ativistas e infectologistas vão destacar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids e responder as dúvidas da população. Na Caixa Cultural serão exibidos vídeos sobre HIV além da realização do teste rápido anti-HIV.
O Sintetel também está na luta contra a doença como
conta a diretora da Secretaria da Mulher, Maria Edna de Medeiros. “Há 4
anos fazemos ações educativas e campanhas que tem como foco a não
discriminação do portador de HIV no ambiente de trabalho. Infelizmente,
não conseguimos em 2009 organizar uma ação por causa das greves que
aconteceram na Tivit.”
O Brasil se tornou referência mundial de combate a doença pelo compromisso político de acesso universal a remédios anti-retrovirais, ou seja, o Ministério da Saúde, desde 1996, assegura a continuidade da distribuição gratuita de medicamentos para pessoas com o vírus.
Símbolo de luta
A bandeira Mundial da Luta contra a AIDS é o laço vermelho, criado em 1991 por um grupo de profissionais de arte de Nova Iorque (EUA) que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido da doença.
A imagem se tornou um símbolo depois que o ator Jeremy Irons o usou, publicamente, em uma cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991.
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