No dia 12/11 foi encerrada a primeira reunião de negociação com a EMBRATEL, na sede da empresa no Rio de Janeiro. Pela empresa participaram: Rildo Martins (Relações Sindicais) e Miguel Silva (Relações Sindicais da BrasilCenter) e a Comissão Nacional de Negociação da Fenattel.
A Embratel, atendendo a solicitação da Fenattel quando da entrega da pauta, respondeu formalmente que mantém a data-base de forma que todos os benefícios sejam mantidos, mesmo com o Acordo vencendo em 30/11 (entretanto, a garantia é limitada)) até 31/12).
Os patrões ensaiaram o discurso e, como as demais empresas, vieram com proposta fora da realidade:
·Reajuste de salário: 3% para salários até R$ 5.000,00, excluídos os gerentes;
·Auxílio refeição: inaceitável com 0% (ZERO) de reajuste;
·Cesta básica – aumento insignificante de R$ 5,00 (CINCO REAIS);
·Assistência pré-escolar e educação especial – 3,5% de reajuste (sequer o INPC)
·Reembolso medicamento: prazo de 90 dias para apresentar à Comissão o resultado de estudo para avaliar a viabilidade de concessão do benefício. Isso depois de retirar direitos no Plano de Saúde;
·Jornada de Trabalho – apresentou proposta de adotar jornadas diferenciadas de 44 horas semanais em alguns casos e liberar a empresa para estabelecer jornadas de trabalho fora do horário de 8h as 19h30 ou alterar a jornada e horário de trabalho dos empregados em turnos de revezamento;
·Controle de freqüência: a empresa propôs manter o que é praticado, porém recuou e ficou de nos apresentar uma proposta considerando a nossa pauta;
O Sindicato lembra ainda que a empresa deve a correção e o pagamento das diferenças salariais no cálculo do DSR (média de 220 e não 240 horas).
A comissão considerou toda esta proposta inadmissível (especialmente os dois últimos itens) e recusou qualquer modificação que signifique redução em relação às condições atuais de pagamento de horas-extras e benefícios, bem como reajuste inferior ao INPC sem ganho real.
Além disso, cobrou da empresa a discussão de TODOS os itens da pauta de reivindicações.
A Embratel informou que não tinha condições de apresentar uma contraproposta hoje, tendo sido mantido o agendamento para a próxima reunião, dia 19/11.