As seis centrais sindicais brasileiras, incluindo a Força Sindical, entregaram ao Congresso Nacional a chamada pauta trabalhista, na qual o movimento sindical expõe sua preocupação de que o ônus da crise econômica seja descontado no trabalhador. A posição que os congressistas adotarão em relação ao documento entregue deixará claro quem os políticos acreditam serem os culpados pela crise: os especuladores ou os trabalhadores.
Preocupados com o aumento do desemprego, o achatamento dos salários, a rotatividade da mão-de-obra e uma possível perda de direitos trabalhistas, o movimento sindical e os partidos políticos aliados (PDT, PT, PSB, PCdoB e PTB) decidiram reunir nessa pauta os projetos que atualmente tramitam no Congresso e que asseguram mais benefícios aos trabalhadores.
As reivindicações das centrais são sete, entre as quais se destacam a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução nos salários, fim do fator previdenciário e as aprovações do projeto de recuperação do salário mínimo, da PEC que dispõem sobre o trabalho escravo e das Convenções 151 e 158 da OIT.