Os trabalhadores da construção civil do Estado de São Paulo participaram de uma grande passeata para reivindicar aumento real de salário. Na última segunda-feira, dia 27 de abril, os manifestantes lotaram a região da Berrini, na capital paulista, e ocuparam o novo cartão postal da cidade, a ponte Estaiada. Segundo estimativas da Força Sindical, cerca de 20 mil trabalhadores se reuniram nas ruas de São Paulo.
Os trabalhadores decidiram, em assembléia, esperar por novas negociações até o dia 9 de maio. Caso a situação não se altere, o setor de construção civil deve entrar em greve geral. As principais reivindicações do setor, de acordo com o Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo), são reposição da inflação e aumento real de 5,5%, participação nos lucros e resultados das empresas e redução da jornada semanal para 40 horas.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, e o presidente do Sintracon-SP comandaram a manifestação. Para tanto, contaram com o apoio de diversos representantes do Sintetel, entre os quais Fábio Oliveira, Maria Edna Medeiros e Marcos Milanez.
Espaço do Sócio
Convênios
Jurídico
COLÔNIAS
