O Sindicato foi surpreendido com denúncias de que alguns gerentes estão reunindo seus funcionários para comunicar a existência de mais um processo de terceirização na Telefônica. Soubemos pela rádio-peão que poderá ultrapassar mil demissões. Por meio destas reuniões, soubemos que áreas como atendimento, rede, fiscalização e manutenção seriam terceirizadas e os trabalhadores dispensados. Sindicato exige participação no processo A direção do Sindicato ainda não tem delineado o processo que a empresa pretende implantar. "Não vamos admitir decisões unilaterais sem negociação com o Sindicato", enfatiza o presidente do Sintetel, Almir Munhoz. Diferente do que aconteceu nos processos anteriores, desta vez a Telefônica não chamou o Sindicato para negociar. Tudo foi feito de maneira unilateral. O Sindicato exige negociação. Sintetel é contra a terceirização O Sindicato historicamente luta contra a terceirização, pois isto implica em precarização de salário, mão-de-obra e condições de trabalho. Para enfrentar esta situação, já procuramos a empresa e exigimos uma reunião para esclarecer o que está ocorrendo. Queremos saber quais são as alegações para terceirizar estes setores. Será que há necessidade de colocar este plano em prática? Quantos trabalhadores estão envolvidos? O que a Telefônica fará em reconhecimento destes trabalhadores? A direção do Sindicato exige uma resposta para estas perguntas. Sindicato quer suspensão do processo de demissão. O Sindicato não tolera arbitrariedade. Se realmente a empresa não quiser rever sua posição, exigiremos o reaproveitamento destes trabalhadores em outros postos, uma vez que eles possuem uma excelente qualificação. O Sindicato quer negociar a possibilidade da elaboração de um PDI - Plano de Demissão Incentivada. Enquanto isso o Sindicato exige a suspensão do processo de demissões e o início imediato das negociações.