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Os trabalhadores da Claro receberão na próxima quinta-feira, dia 20/03, o PPR (Programa de Participação nos Resultados). O pagamento vem em concordância ao cumprimento do Acordo Coletivo, firmado entre Sindicato e empresa. Fique de olho e fiscalize a manu

FORTALEZA. Depois de lutar quase 20 anos pela condenação do ex-marido, a farmacêutica Maria da Penha - que batiza a lei contra violência doméstica - receberá indenização de R$ 60 mil do Estado do Ceará. Em 2006, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) encaminhou ao governo cearense recomendação para que pagasse indenização de R$ 20 mil pela omissão e demora do estado em julgar o caso. Quase dois anos depois, uma mensagem do governo que deverá ser votada na próxima semana na Assembléia Legislativa propôs o pagamento em valores atualizados. Maria da Penha foi vítima do então marido, o professor colombiano Marcos Antônio Heredia Viveros. Foram duas tentativas de assassinato. Na primeira, ocorrida em maio de 1983, ele disparou dois tiros que a deixaram paraplégica. Semanas depois, tentou eletrocutá-la enquanto tomava banho. Para Maria da Penha, o estado reconheceu que foi omisso na defesa do direito das mulheres. A indenização, segundo ela, não cobre as despesas com a recuperação nem o risco de vida que sofreu. - O preço é bem mais que isso. O estado tem que estar alerta. No meu caso, protelaram a execução da pena do meu agressor por quase 20 anos. Caso foi denunciado em 1998 à OEA A condenação saiu porque, em 1998, o fato foi denunciado à OEA e o Brasil, punido. O caso se tornou emblemático da luta contra a violência doméstica. Em agosto de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Maria da Penha, que endureceu a punição contra os agressores e definiu instrumentos para implementação da lei, como a criação de varas especializadas para esse crime. Fonte: O Globo Autora da matéria: Isabela Martin Foto: divulgação

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