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Centrais sindicais protestam pela morte de dirigente colombiano

* Em resposta ao assassinato do sindicalista colombiano Leônidas Gómez Rozo, dirigente sindical da União Nacional de Bancários da Colômbia (UNEB), ocorrido no dia 8 de março em Bogotá, na Colômbia, a UGT, a CUT e a Força Sindical , sob comando da UNI (Rede Sindical Global), organizaram protestos em consulados e embaixadas de diversos países, exatamente um mês após o crime , na terça-feira dia 8 de abril. Em São Paulo, representantes sindicais estiveram no Consulado Geral da Colômbia para entregar um documento ao cônsul, que acabou se recusando a receber a carta de protesto. Um dos 15 representantes do Sintetel presentes no Consulado, Marcos Milanez, acredita que o cônsul errou ao não aceitar receber as autoridades sindicais. "Ele [o cônsul] que tem um cargo diplomático, tem a obrigação de receber os cidadãos". Com a recusa do representante colombiano, as centrais ameaçam denunciá-lo ao Ministério das Relações Exteriores e ao Itamaraty. A carta, que seria entregue no encontro, receberá agora um documento anexo expondo o repúdio das centrais para com a postura do cônsul. Diferentemente do Brasil, na Colômbia as autoridades governamentais não têm por hábito negociar com sindicalistas. O manifesto pode ser lido na íntegra por meio do site www.spbancarios.com.br. Os sindicatos pedem para que os brasileiros demonstrem sua indignação enviando mensagem para o presidente colombiano Álvaro Uribe pelo endereço eletrônico auribe@presidencia.gov.br, com cópia para a Confederação Sindical das Américas (fedeorit@cioslorit.org). De acordo com levantamento da UNI Global Union (sindicato internacional de trabalhadores bancários) foram assassinados 2.515 dirigentes sindicais na Colômbia, nos últimos 21 anos. Foto: Marcos Milanez, ao centro, representa Sintetel, Fenattel e Força Sindical no ato. * Escrita por Emilio Franco Jr.

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