Neste Dia Internacional da Mulher, o Sintetel levanta um sério problema que aumenta a cada ano no Brasil: a violência de gênero.
A pesquisa “Violência contra as mulheres”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e realizada pelo Instituto Datafolha, revela que 16 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses.
Os dados mostram que 76,4% dessas vítimas conheciam seu agressor, sendo eles: cônjuge (23,9%), ex-cônjuge (15,2%), irmãos (4,9%), amigos (6,3%) e pais (7,2%). Dentre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico. E o que é pior: mais da metade das vítimas (52%) não denunciou o agressor ou procurou ajuda.
Mais de 120 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil desde janeiro de 2019, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Esses números alarmantes mostram, infelizmente, que a vítima pode ser alguém da nossa família, vizinhança ou aquela amiga do serviço. Portanto, não podemos fechar os nossos olhos para os ataques às mulheres.
DENUNCIE!
Se você for vítima de agressões ou presenciar, ligue para a Central de atendimento à Mulher: 180. Você também pode entrar em contato com o Sindicato pelo tel. (11) 3351-8899. Nós podemos ajudar. Denuncie! Seu silêncio pode custar uma vida!
ESTAMOS NA LUTA
O Sintetel está na luta contra a violência de gênero. Durante as negociações coletivas, além de melhores condições salariais e benefícios, cobramos atenção às trabalhadoras que sofrem violência. Como é o caso da Vivo, em que conquistamos licença para as empregadas vítimas de violência doméstica.
O Sindicato também repudia qualquer ato de assédio! Trabalhadoras e trabalhadores: denunciem ao Sintetel casos de assédio e violência no ambiente de trabalho.
Nós, cidadãos brasileiros, homens e mulheres, precisamos nos unir no combate a qualquer ato de agressão às mulheres. Também necessitamos de mais políticas públicas efetivas e a conscientização sobre o assunto.
Historicamente, o emocional e o psicológico das mulheres eram anulados, retirando sua posição de sujeito de sua própria história, com desejos e vontades, e as transformou em um objeto. Esse pensamento machista e de objetificação feminina precisa acabar!