O Sintetel se reuniu com a UNI – sindicato global – no Chile, em 12 de fevereiro, e com sindicalistas da América onde a Claro atua. Estiveram presentes os representantes sindicais do Peru, Argentina, Chile, Guatemala, Colômbia e Nicarágua e também da Espanha.
Tradicionalmente organizado pela UNI, a reunião teve o objetivo de discutir os problemas e a postura da Claro na América. Além de organizar estratégias de negociação, com a matriz no México, de um Acordo Global que garanta os direitos fundamentais e o respeito às leis trabalhistas.
Nas exposições dos sindicatos ficaram evidentes as diversas dificuldades enfrentadas com a empresa. Alguns problemas muito graves, como o que está ocorrendo na Colômbia, onde estão reduzindo o salário de trabalhadores em 50% e para receber os outros 50%, deverão alcançar as metas estipuladas.
No Brasil, entre outros problemas, o mais grave é o não pagamento da periculosidade para os trabalhadores oriundos da NET, que trabalham em área de risco.
Outro grande desafio é a garantia dos direitos na fusão das empresas Claro, NET e Embratel, para que não ocorra precarizações. Nosso esforço é pela contínua melhoria nas condições trabalhistas e na redução de trabalhos aos domingos.
Além de cobrarmos um Acordo Global, queremos também um Acordo Coletivo e PPR condizentes com a grande multinacional Claro. A operadora cresce cada vez mais e precisa valorizar e reconhecer seus trabalhadores.
O atual cenário enfrentado pelo Brasil é o da retirada de direitos trabalhistas e a mudança nas regras da previdência. A diretoria do Sintetel está empenhada e conta com a união dos trabalhadores no combate às diversas formas de precarização.