Documento contém 22 reivindicações que serão encaminhadas aos candidatos à eleição de 2018. Próximo passo será o “Dia Nacional de Luta”, a ser realizado no dia 10 de agosto.
As centrais sindicais Força Sindical, CUT, CSB, CTB, Nova Central, UGT e Intersindical lançaram em 6 de junho, a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora (Democracia, Soberania e Desenvolvimento com Justiça Social: Trabalho e Emprego no Brasil), com 22 reivindicações dos trabalhadores.
O documento será entregue aos candidatos que disputarão as eleições em outubro e será o pontapé inicial para mobilizar a classe trabalhadora.
O primeiro evento será realizado em 10 de agosto. “Será o ‘Dia Nacional de Luta’ para enfrentar este momento que estamos vivenciando, de crise e desemprego avassalador. O trabalhador só tem o sindicato como última trincheira. Está em nossas mãos, é nossa responsabilidade enfrentar esta situação bem unidos em torno da nossa pauta”, afirmou Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical.
Miguel disse que “é preciso ficar alerta diante dos fatos que vêm ocorrendo no País, como esse desmonte que fizeram na legislação trabalhista, que querem fazer nas nossas empresas, na nossa soberania. Tudo está muito bem articulado. Temos de ter a coragem de enfrentar esta situação. Temos de ter a capacidade da unidade”, declarou.
Manifesto
Na apresentação da Agenda, os presidentes das centrais assinaram um manifesto destacando que “os trabalhadores criaram o sindicalismo para se tornarem protagonistas do próprio futuro e, neste momento, no Brasil, a luta é para recolocar o País na trajetória do desenvolvimento, com geração de empregos de qualidade, crescimento dos salários, combate à informalidade, à precarização e à insegurança no trabalho, e promover a proteção social e trabalhista para todos.
Os presidentes das centrais enfatizam também que as eleições são primordiais para a construção de compromissos com a futura agenda de desenvolvimento do País e reafirmam o compromisso com a unidade.