Após a pressão do Sintetel para a retomada das negociações do PPR/2017, as empresas de teleatendimento apareceram em 20 de fevereiro. Porém, vieram sem qualquer avanço na proposta ruim que já havia sido recusada pelo Sindicato.
Na ocasião, também cobramos a aplicação imediata do salário mínimo nacional para quem recebe o piso, já que a data-base para a nova Convenção mudou para 1º de julho. O assunto também não teve uma resposta das empresas. Inaceitável!
Começou a choradeira. Mais uma vez, os representantes das empresas alegam dificuldades financeiras em decorrência da “redução de demanda e também nos valores dos contratos com os clientes”.
Redução da demanda pra quem? Quem conhece a rotina dentro do call center sabe como é o desafio para alcançar as metas impostas, que só aumentam a cada dia.
Dificuldades financeiras? Só se for para o trabalhador! Foi amplamente divulgado na imprensa de que há empresas no setor em que o valor do salário dos executivos daria para comprar a própria empresa. Não seria uma prática comum entre as empresas? Este não parece um cenário de dificuldades.
Chega de desculpas! Já passou da hora das empresas que ainda não pagaram o PPR definirem um programa decente, justo e atingível aos seus trabalhadores. Estamos em cima! #PPRJÁ
Uma nova reunião ficou agendada para 13 de março. Acompanhe as notícias no site.