Em um dia de propostas da Claro e contrapropostas do Sindicato, a reunião com a operadora, em 22 de novembro, terminou com alguns avanços em relação aos encontros anteriores.
Entretanto, enfrentamos uma posição irredutível da empresa de aplicar um modelo de PPR problemático e mexer em garantias dos trabalhadores. Recusamos prontamente a proposta.
Confira a proposta da Claro:
• Salários: reajuste de 1,65%, exceto para gerentes e executivos;
• Vale Alimentação: 1,65%;
• Auxílio Creche: 1,65%;
• Piso salarial: ZERO de reajuste;
• Auxílio Educação Especial: ZERO de reajuste;
• Auxílio Doença: reduzir a complementação para 100 dias;
• Horas extras: transformar todas as horas trabalhadas a mais em banco de horas, sem nenhum acréscimo (mudança da Reforma Trabalhista);
• Excluir o adiantamento do 13º salário em fevereiro;
• Excluir a garantia de emprego ou salário pelo prazo de 30 dias após o retorno das férias.
SINDICATO RECUSA!
Reivindicamos a reposição integral da inflação mais aumento real nos salários e benefícios e não podemos aceitar nenhum direito a menos.
Estamos em um cenário de baixa inflação (fechada em 1,73%). Temos também que considerar que trata-se da segunda maior operadora do País. Diante disso, uma proposta tão distante das reivindicações do Sindicato e dos trabalhadores, somada a tentativa de retirada de direitos, chega a ser incoerente e foi repudiada pelo Sintetel.
PPR/2017
Para o PPR, a empresa insiste em manter a elegibilidade de 90 dias e o fluxo de caixa livre. O Sindicato cobra a retirada do gatilho e também a diminuição da elegibilidade para que todos os trabalhadores recebam de forma proporcional o programa.
Ainda não há data para próxima reunião. Acompanhe as informações pelo site.