Mais uma vez a proposta das prestadoras para a Convenção Coletiva foi recusada.
Depois de mais de 100 dias da entrega da Pauta de Reivindicações, as empresas insistem em oferecer índices ridículos de reajustes e em precarizar o convênio médico.
A desculpa apresentada na reunião de 6 de junho é que houve reduções contratuais por parte das Operadoras.
Então, fomos falar com as operadoras. E o que ouvimos? Que os contratos são sustentáveis e lucrativos. Afinal de contas, quem está mentindo?
Palhaçada tem limites
A direção do Sintetel deu um ultimato às empresas: ou elas apresentam uma proposta decente na reunião marcada para a próxima sexta-feira, 09/06, ou na segunda-feira, 12/06, estaremos nas bases organizando os trabalhadores em assembleias para decidir os rumos do movimento.
Temos insistido em buscar uma solução via negociação. Mas o que temos visto dos patrões são atitudes frias, calculistas e egoístas.
Já procuramos todos os meios de resolver o impasse e o jogo de empurra das prestadoras não atingirá o trabalhador.
Se até 09/06 não vier uma proposta decente, VAMOS DEFINIR OS RUMOS DA LUTA!
Conheça os principais pontos da proposta desprezível recusada pelo Sintetel:
• Piso Salarial: reajuste de 2,5% parcelado em duas vezes: 1% julho/2017 e 1,5% março/2018.
• Piso por função e demais salários: mesma fórmula acima, excluindo os cargos de diretores e gerentes.
• Vale Refeição: 2,5% parcelado em duas vezes: 1% julho/2017 e 1,5% março/2018, apenas para valor facial menor do que R$ 25.
• Demais benefícios: 2,5% parcelado em duas vezes: 1% julho/2017 e 1,5% março/2018.
• Plano de saúde: o subsídio da empresa se aplicará somente ao empregado. Com isso, o trabalhador terá que arcar com o custo total de cada dependente.
Vale lembrar: a inflação do período foi de 4,57%.