O Sintetel continua a realizar atos de conscientização dos trabalhadores da categoria. O foco é alertar sobre os riscos das reformas da previdência e trabalhista propostas pelo governo.
Além de participação em protestos em 15 de março, batizado como Dia Nacional de Paralisação e Greve, as nossas ações continuam ao longo da semana.
Nessa quinta-feira, 16 de março, as mobilizações foram realizadas em Osasco, no ABC e na capital, nas empresas Ability, Icomon de São Bernardo do Campo, Vivo Fausto Ferraz e Vivo Brigadeiro Galvão, respectivamente.
As reformas da Previdência e trabalhista, da forma pretendida pelo governo, são uma afronta à população. O governo quer impor mudanças que tornam quase impossível receber aposentadoria integral e deixam as relações trabalhistas mais frágeis. Vamos a alguns exemplos:
PREVIDÊNCIA
● Idade mínima para aposentadoria (65 anos) para homens e mulheres; (a expectativa de vida na periferia e no norte e nordeste é menor do que 65 anos)
● Exigência de 49 anos de contribuição para o INSS para receber aposentadoria integral; (atualmente são 25)
● O rombo da previdência é contestado. Sabia que o governo tira dinheiro do regime da previdência para pagar juros para banqueiros e grandes investidores?
TRABALHISTA
● Jornada de trabalho permitida passa de 8h para 12h diárias
● Férias poderão ser dividas em três períodos diferentes ao longo do ano
● Flexibilização da CLT; (esse ponto pode levar a perdas de importantes direitos hoje assegurados pela legislação)
Continuaremos mobilizados contra qualquer tentativa de diminuir os direitos dos trabalhadores. Realizaremos ainda palestra sobre o impacto da reforma da Previdência para as mulheres.
Em nosso próximo jornal, abordaremos com mais profundida o tema das reformas pretendidas pelo governo e o impacto disso para os trabalhadores brasileiros.