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Teleatendimento: empresas tocam o terror em primeira reunião da Campanha Salarial

As negociações para a nova Convenção Coletiva dos trabalhadores em teleatendimento começaram em 13 de dezembro do mesmo jeito de sempre. As empresas vieram com desculpas esfarrapadas para enrolar na definição do reajuste. Deixamos claro: não aceitaremos essa estratégia.   

As empresas tentaram se fazer de vítima. Alegaram sofrer de concorrência desleal. Argumentaram que empresas estão migrando para outras regiões, onde encontram sindicatos picaretas que aceitam diminuir salários e benefícios. 

Além disso, reclamam de dificuldades contratuais com os clientes. Dizem que os contratantes propõem redução nos custos e aumento de produtividade. Por fim, dizem que tiveram uma recuperação quase nula em 2016 e que preveem retrocesso para 2017. 

Nada disso nos sensibilizou. Fomos firmes e exigimos negociações rápidas, transparentes e positiva para os trabalhadores. Apresentamos dentro do prazo uma extensa pauta de reivindicações composta pelos trabalhadores. As empresas demoraram para marcar a reunião e vieram com NADA! Na verdade, foi pior: apresentaram uma pauta dos patrões. 

Nós recusamos de imediato essa tentativa de desvirtuar as negociações. 

Exigimos o respeito à nossa pauta e aos trabalhadores. Os patrões recuaram, mas disseram ainda não ter uma proposta. Falaram que estão à espera da definição de alguns índices econômicos. 

Com isso, ficou agendada uma reunião para 13/01/2017. Nessa reunião, já esperamos ter avanços significativos em nossas reivindicações. 

QUEREMOS:
• Aumento real
• Piso de acordo com a função
• VR/VA com valores dignos 
• Remuneração Variável com regras justas negociadas com o Sindicato
• Reajustes retroativos à data-base, 1º de janeiro
• Nenhum direito a menos!

NÃO DÊ OUVIDOS A BOATOS! FIQUE LIGADO NAS INFORMAÇÕES DO SINTETEL.