A situação financeira do País é a desculpa da vez. Com esse discurso, os representantes do Grupo Algar Telecom justificaram a proposta surreal apresentada para a renovação do Acordo Coletivo. A reunião foi realizada em 18/11.
Após exaustivas discussões, conseguimos fazer a empresa avançar um pouco na proposta anterior. Mas ficou distante da realidade e da necessidade dos trabalhadores. Por isso, recusamos essa proposta!
A Algar queria:
• Reajuste de 7% para funcionários com salários de até R$ 4.000 e 6% para salários acima de R$ 4.000 - proporcional à data de admissão no período da data-base.
• Pagamento de um abono de 43% no mês de dezembro/16 e aplicação do reajuste salarial proposto acima a partir de janeiro/17.
• Reajuste de 8% nos benefícios auxílio alimentação/refeição, auxílio creche/babá e auxílio filhos excepcionais retroativos a setembro/16.
A direção do Sintetel apresentou a seguinte contraproposta:
• Reajuste de 9,6% para salários até R$ 5.000,00, a partir de 01/01/2017;
• Reajuste de 8% para salários acima de R$ 5.000,00, a partir de 01/01/2017;
• Abono de 50% sobre os salários vigentes em 31/08/2016;
• Reajuste de 12% nos demais benefícios retroativo a 01/09/2016
Isso é inaceitável
A empresa alegou não ter condições de considerar a nossa proposta. Assim, nada ficou resolvido. Deixamos claro que não admitiremos nenhuma proposta que precarize as condições de trabalho ou os benefícios.
A data-base da categoria é 1º de setembro.
A próxima reunião está marcada para 06/12/2016.