O Sintetel se reuniu com o presidente da Oi, Marco Schroeder, e outros dois diretores da empresa para discutir o reajuste dos trabalhadores. No início, a empresa até que parecia disposta a negociar. Engano nosso.
Em pouco tempo a Oi logo passou a explicar o atual momento de recuperação judicial e a situação econômica do País. Na sequência, a bomba: propuseram o ridículo, ou seja, congelar o atual Acordo Coletivo por um ano.
Apesar do momento de recuperação judicial, a produtividade da Oi foi de R$ 1,3 bilhão; cada trabalhador contribuiu com esse montante e a produtividade aumentou 49%. Em Receita Bruta e Líquida no 2º trimestre de 2016, a Oi é a terceira maior empresa de telecom do mercado.
Após essa proposta absurda, repudiamos qualquer tipo de congelamento dos salários. Considerando todo o cenário, fizemos a seguinte contraproposta:
● Cláusulas econômicas reajustadas pelo INPC integral (8,5%);
● Antecipação do 13º salário de 2017, em dezembro de 2016;
● Antecipação de metade de um salário do Placar, em dezembro de 2016;
● Tíquete extra no montante de R$ 1.000, em dezembro de 2016;
● Estabilidade no emprego por dois anos.
Os dirigentes da empresa ao menos descartaram a possibilidade de demissões em massa. Eles afirmaram que o número de trabalhadores atuais (14.442, contando com as lojas) não sofrerá alteração significativa. Também confirmaram que, apesar das dificuldades, haverá Placar este ano.
A próxima rodada de negociações está agendada para o dia 29 de novembro.