O início das negociações do PPR 2016 com a TIM não poderia ter sido pior. Além de não querer pagar a tradicional antecipação de 1,5 salário em dezembro, a empresa também ampliou a escala de avaliação da GD e da Monitoria. Essa decisão faz com que a parte individual do programa tenha mais dificuldade de ser atingida, nivela por baixo e cria uma divisão entre os trabalhadores.
Mas o pior é o que foi proposto no tocante às metas: se o EBITDA não for atingido, o Programa não paga nada. Isto é uma vergonha!
A direção do Sindicato repudiou a proposta. A criação de um gatilho para pagar o PPR é inadmissível. Ainda mais que o EBITDA agora atingiu o seu menor nível. Afirmamos também que a empresa sempre fez a antecipação e que os trabalhadores contam com esta verba no orçamento.
Os três indicadores que compõem o Programa apresentado pela TIM (Receita Líquida, EBITDA e OPEX Líquido) juntos fecharam os resultados do segundo trimestre com a média de 85,6%.
O ponto positivo da negociação foi a redução para o patamar de 70% para o atingimento das metas. O anterior era de 80%.
Como o todo era muito ruim, recusamos a proposta. Uma nova reunião para negociar o PPR acontecerá em 14/10/2016.
Para dar continuidade às negociações do Acordo Coletivo, ficou agendada a data de 17/10/2016.