Na terceira reunião de negociações para o Acordo Coletivo 2016/2017, ocorrida em 29/09, a empresa insistiu numa proposta ridícula pensando que o trabalhador é trouxa.
Os representantes da empresa vieram para a mesa de negociações com alterações tão insignificantes em relação à proposta anterior, que nem vale a pena divulgar. Nós recusamos e exigimos da empresa seriedade e respeito com os trabalhadores.
A proposta da empresa não condiz com o que ela divulga aos quatro cantos do mundo. Vejam o que a VIVO publicou em seu relatório da administração 2015:
• A Receita Líquida teve crescimento de 4,8%.
• O segmento Móvel faturou R$ 25,1 bilhões (+6,2%) e representa 59,7% do total da Receita Líquida.
• A Marca Vivo é a 8ª marca mais valiosa do mundo, com valor de US$ 2,6 bilhões, de acordo com a consultoria Brand Finance.
• Faz parte do ranking das Melhores Empresas para se Trabalhar na América Latina.
• Os resultados parciais do PPR no 1º semestre/2016 alcançaram 105,1%, evidenciando o bom desempenho da empresa.
• A VIVO pagará R$ 552,5 milhões de juros aos acionistas até final de 2017.
PALAVRA DO PRESIDENTE DA VIVO
“Mesmo com uma economia resistente, estamos construindo valor para os acionistas e reinventando o nosso negócio”, destacou Amos Genish.
É muita cara de pau apresentar excelentes resultados no mercado, pagar milhões aos acionistas e oferecer migalhas aos trabalhadores. Não é isso que nós merecemos!
Culpar a crise é subestimar a nossa inteligência. Ou será que a empresa aposta que nós engoliremos calado essa proposta ridícula de reajuste?
Nós já deixamos claro que NÃO! O trabalhador precisa estar em sintonia com o Sintetel para que possamos enfrentar qualquer tentativa de arrocho.
Veja o exemplo dos bancários. Vamos nos mobilizar e mostrar para a empresa a nossa insatisfação e que juntos podemos mudar essa história!
A luta continua na próxima reunião que ocorrerá em 19 de outubro.