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Campanha salarial Vivo: resultados bons e reajuste só em 2017?

A Vivo apresentou ao Sindicato o resultado do PPR no 1º semestre. Notícia excelente: se fosse fechado hoje, ele superaria as expectativas, pois alcançaria 105% da meta estipulada pela empresa. 

Mas, quando começamos a discutir a renovação do Acordo Coletivo, misteriosamente as coisas ficaram ruins. A empresa falou sobre cenário nacional adverso, economia e mercado. Estão prevendo um resultado ruim. 

Achamos contraditório. A perspectiva de analistas é de melhora. Se o resultado do 1º semestre já foi bom com um cenário ruim, por que pioraria agora? Ninguém entendeu nada! 

Todo esse discurso pessimista foi só para ganhar tempo. A empresa não apresentou nenhuma proposta, mas mostrou que pretende aplicar o reajuste nos salários e benefícios somente em 2017. Parece piada.

MALDADE FOI ALÉM... 
Para os trabalhadores da área de campo, a Vivo propôs aumentar a jornada de todos de 40h para 44h e de segunda a sábado. 

Vale lembrar que ano passado a empresa assinou um documento no qual assumia o compromisso de discutir o retorno da jornada de segunda a sexta-feira. Não cumpriu nem o acordado, imagina o que estão tramando para o próximo Acordo. 

Repudiamos essas pretensões da empresa e cobramos mais agilidade nas negociações.

NOSSAS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES

• Respeito à data-base (1º de setembro)

• Sem retrocessos

• INPC + Aumento Real


Horário de Almoço

Discutimos com empresa sobre a mudança no horário de almoço. Apresentamos o resultado da pesquisa que reflete a grande insatisfação dos trabalhadores. Sugerimos à Vivo que a duração do almoço fosse opcional. Os representantes da empresa ficaram de analisar nossa proposta e dar um retorno.

Com essa mudança, a empresa não alterou somente o horário de almoço do trabalhador, mas também toda a rotina de sua família. Sem contar os demais compromissos que os trabalhadores têm. 

Uma coisa está clara: os trabalhadores são contra essa mudança imposta pela empresa. 

Nosso recado é: se a Vivo não recuar, tomaremos as providências jurídicas necessárias.