Como a TIM não se manifestou até o fim do prazo estabelecido pelo Ministério Público do Trabalho, o Sindicato já requereu nova rodada de negociações para tratar do não pagamento da 2ª parcela do PPR/2015 e da incorporação salarial para os trabalhadores que ganhavam acima de R$ 4 mil em 31/08/15 .
A partir daí, se a empresa não se posicionar, será instaurado o dissídio coletivo. Ou seja, a Justiça será acionada para cobrar o PPR e o reajuste. Estamos na luta e iremos até o fim!
Histórico
Para resolver o impasse destes dois problemas, o Sintetel se reuniu com a TIM no Ministério Público do Trabalho, em São Paulo, em 03/08/2016. Ratificamos a posição de que os direitos dos trabalhadores devem ser preservados e respeitados pela empresa. Somos um Sindicato que historicamente prioriza as negociações e esperávamos que a empresa revisse sua posição.
Para isso, a pedido da procuradora, deixamos uma proposta conciliatória:
• PPR/2015: pagamento do equivalente a 0,5 salário linear a todos os trabalhadores ou pague o acelerador individual dos trabalhadores administrativos e de call center envolvidos no programa.
• Para os trabalhadores que ganhavam acima de R$ 4 mil, propusemos um reajuste salarial de 9,83% para o último dia de vigência do acordo, ou seja, em 31/08/2016, para que os trabalhadores não tenham perdas salariais de incorporação.
Durante a audiência, a procuradora sugeriu à empresa uma solução negocial por entender que outras esferas judiciais seriam mais desgastantes. Os representantes da TIM levaram a proposta para discutir internamente, mas não se manifestaram a respeito.