Os trabalhadores da Talurh, prestadora de serviços da Vivo, paralisaram as suas atividades na cidade de Suzano.
O protesto aconteceu em 9 de agosto em função de problemas no pagamento dos salários e do VR. A empresa terceirizada de manutenção e instalação depositou apenas metade dos valores.
O Sindicato foi chamado pelos trabalhadores, organizou a paralisação e se reuniu com o proprietário da empresa. Ele alegou que os atrasos ocorreram por conta de uma queda vertiginosa de faturamento. A justificativa foi a diminuição nos serviços e falta de fluxo de caixa.
O Sintetel acionou a Vivo, que se comprometeu a liberar o pagamento de eventuais faturas da sua prestadora. A Vivo passou a ter a Talurh em seu portfólio após a fusão com a GVT. O Sindicato reiterou que esses modelos de contratos devem ser reavaliados.
“Também rechaçamos a precarização do modelo até então consolidado de terceirização, pois é um modelo equilibrado que foi aperfeiçoado entre Sindicato, contratadas e contratantes e que atualmente é referência nos outros segmentos de trabalho”, disse Mauro Cava de Britto, dirigente do Sintetel.