Claro retorna sem apresentar mudanças no PPR. Mais uma vez a proposta foi recusada pelo Sintetel.
Enquanto o Sindicato insiste em avançar nas negociações do PPR/2016, a Claro parece não dar a menor importância para o assunto. Na última reunião, os representantes da empresa se sentaram à mesa para repetir a mesma proposta feita no encontro anterior.
Isso mesmo: não mudaram nem uma vírgula sequer.
Ao que parece, a estratégia da empresa é enrolar para ganhar tempo. Já estamos em agosto e o trabalhador tem pressa.
A Claro quer empurrar goela abaixo essa proposta absurda que inclui ZERO DE ANTECIPAÇÃO. Esse adiantamento do PPR não só acontece desde que a Claro entrou no mercado brasileiro, como também é praticado por todas as outras operadoras.
Os trabalhadores contam com esse dinheiro, assumem compromissos e a empresa quer simplesmente pôr um fim nessa prática e levar seu empregados à inadimplência. Isso é cruel.
Não bastasse esse retrocesso, a ideia de se alcançar um target de 3,6 salários não parece nada além de uma ilusão.
Primeiro porque, além de as metas não serem claras, elas diferenciam os trabalhadores e variam de acordo com a unidade.
Segundo porque o trabalhador pode atuar a maior parte do ano em uma unidade com resultado positivo e, se mudar para outra em que o resultado seja inferior, essa última posição que valerá na hora do cálculo do PPR.
Além disso, terão direito ao PPR SOMENTE aqueles que trabalharem 6 meses ou mais na empresa. Isso além de ser injusto é ILEGAL!
Sem contar a implantação da armadilha que a empresa chama de gatilho, que pode fazer com que todo o seu esforço durante o ano seja em vão. Isso significa que, se a empresa não atingir a meta do fluxo de caixa, o PPR será ZERO.
E mais uma vez o Sindicato retrucou e ratificou que não aceitará retrocessos. Também cobrou metas atingíveis. O que até agora não se sabe é se elas são possíveis de se alcançar ou não.
O Sintetel só voltará à mesa de negociação para ouvir uma proposta com avanços.
Aguarde novas informações.