Quando o telefone foi inventado por Alexandre Graham Bell, em 1876, o mundo conheceu uma revolução nos meios de comunicação. Falar à distância com qualquer pessoa e lugar parecia algo impossível, mas Graham Bell tornou o sonho em realidade.
No início, apenas algumas empresas tinham o privilégio de ter um aparelho telefônico, mas pouco a pouco, essa novidade deixou de ser apenas exclusiva de alguns privilegiados e se popularizou.
Foi nessa época que surgiu uma nova categoria profissional: a telefonista. Nos primórdios da telefonia, em que as centrais telefônicas não contavam com mais de vinte ou trinta assinantes, era essa profissional quem completava as ligações, conhecendo cada assinante pelo nome.
Hoje os sistemas de telefonia são automáticos, dispensando a intervenção da telefonista para a realização de chamadas telefônicas. Além das empresas telefônicas, elas estão presentes nos hospitais, condomínios, escritórios, bancos, hotéis, fábricas e muitas outras instituições que necessitam de seu trabalho para efetuar uma comunicação simpática e eficiente.
Muito mais do que efetuar ligações, a telefonista é a voz da empresa, é a pessoa que fala por todos nós e que facilita o nosso dia a dia, muitas vezes filtrando chamadas inconvenientes.
A primeira comemoração do Dia da Telefonista foi aos 29 de junho de 1956, dia de São Pedro. Se o Santo tem as chaves dos céus, as da comunicação estão, certamente, com a telefonista.
Telefonistas recebam nossas homenagens, porque foi este trabalho que deu a base para a indústria dos centros de chamadas (call centers) em todo o mundo. Sabemos da imensa luta travada durante algumas dezenas de anos.
No presente momento em que a tecnologia tem avançado tanto e praticamente a função da telefonista foi extinta, nós devemos sempre lembrar dessas companheiras com muito carinho.
Parabéns, telefonistas!