O Sintetel se reuniu com a Atento e com a EGS para tratar da transição de trabalhadores que atuam em algumas operações que contam com mão de obra especializada. A Atento perdeu o contrato de alguns produtos da Vivo em prédios da Vila Mariana, Brigadeiro Galvão, Livramento, entre outros. Como havia muitos boatos sobre o assunto, Atento e EGS foram chamadas.
O resultado é a certeza de que alguém está lucrando com a insegurança dos trabalhadores e o Sindicato não permitirá isso. Temos uma pergunta: estaria a Atento interessada em manter um clima de medo no ar?
Primeiro a Atento disse que iria quarteirizar seus empregados para a EGS. Por sua vez, a EGS desmentiu essa possibilidade. Aí veio mais bla bla bla. A Atento disse que não pode abrir mão dos trabalhadores porque não sabe se precisará utilizá-los. Só que se recusou a responder se teria vaga para todos.
O Sindicato então pediu garantia de emprego. A Atento se recusou de novo. Ué, mas se pode precisar da mão de obra porque não pode garantir o emprego? Tem coisa esquisita demais nessa história.
A EGS confirmou que quer esses trabalhadores e disse que só não contratou o pessoal ainda por que não foi disponibilizado pela Atento. E mais: disse que se a Atento não liberar buscará outros profissionais no mercado. Ou seja, o que está parecendo é que o jogo da Atento é para prejudicar o trabalhador.
Com essa falta de atitude, no fim das contas o pessoal pode ficar desempregado, sem EGS e sem Atento. Os trabalhadores não abrirão mão dos seus direitos! Vamos lutar pelo o que é justo. Será que a Atento só entende a linguagem dos braços cruzados? O bom senso já seria o suficiente para resolver esse problema.
Por que a Atento insiste em não tratar do assunto? Vamos continuar pressionando a empresa para pôr fim a essa conversa mole. É hora de lutar e resistir porque quem sai prejudicado com essa situação toda é o trabalhador.
Queremos uma postura digna das empresas. Vamos envolver a contratante Vivo para resolver esse impasse!