Após os protestos de ex-trabalhadores da HS Paiva na porta da contratante Vivo, em 15 de junho, para reivindicar o pagamento de verbas devidas, a Vivo enviou uma carta assumindo o compromisso de quitar a dívida com os trabalhadores na mesma semana. E foi isso que ocorreu. Na sexta-feira, 17 de junho, todos os demitidos da empresa terceirizada já estavam com o dinheiro em suas contas.
Com a demora para resolver a questão, o Sintetel já havia entrado na Justiça para garantir o pagamento das verbas rescisórias. A Vivo, no papel de contratante, tem responsabilidade subsidiária. Ou seja, se a HS Paiva não pagou os trabalhadores quem deveria fazer isso é a Vivo, pois foi ela que assinou um mau contrato. Vale lembrar que a HS Paiva é uma antiga prestadoras da GVT.
As empresas estavam dando calote em pais de família que necessitam receber seus direitos para sobreviverem. A situação estava caótica e existiam trabalhadores com pedido de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia.
“Se não houvesse aquela mobilização do trabalhador junto com o Sindicato talvez não tivéssemos conseguido, pois parecia que a Vivo estava dando pouca importância por provavelmente serem poucos trabalhadores envolvidos. Mas para o Sintetel não importa se é um ou se são vários, os direitos daqueles que representamos precisam ser assegurados”, diz Leonardo Alves Ribeiro, dirigente do Sindicato.
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