Nas reuniões de 15/03 e 23/03, os dirigentes do Sindicato questionaram a empresa sobre a alteração do plano de saúde e encaminhou diversas perguntas coletadas entre os trabalhadores. A seguir, veja as respostas da Contax:
- Por que o plano adotado é inferior ao que tinha antes?
Contax: Tivemos alteração do plano porque a Intermédica extinguiu o plano Max 250 de sua categoria. Com isso, entramos em negociação com a Intermédica para ajustarmos todos os colaboradores em uma categoria que não tivesse grandes impactos financeiros, tanto para a empresa quanto para os colaboradores. Após longo período de negociação, entendemos que o plano que traria menor impacto era o Smart 200, que ainda assim é superior ao plano praticado pelas empresas do segmento no mercado.
- Por que não houve um aviso prévio por parte da empresa?
Contax: Como as negociações com a Intermédica começarm no início de fev/16 e terminaram próximo do final do mesmo mês, e precisávamos fazer essa migração já no mês de mar/16 por questões contratuais, não tivemos tempo hábil de aviso prévio. Importante citar que toda a negociação com a Intermédica foi importante para buscar melhores condições para todos colaboradores.
- Por que não foi passado um comunicado geral?
Contax: A comunicação foi realizada pelo ACI da Praça (RH Local) por meio dos jornais murais, e-mail marketing contemplando toda liderança para informar a todos os times além da criação de um box de e-mail exclusivo para esclarecimentos de dúvidas e tratativa de casos excepcionais.
- Qual o procedimento para dar continuidade ao pré-natal, se o médico informou que não atende mais ao plano?
Contax: Todos os atendimentos, principalmente os de gestantes, estão garantidos pela Intermédica por de sua rede própria de clínicas ou pelo centro clínico na cidade de São Paulo. Importante que a colaboradora impactada nessa situação verifique com seu médico se ele atende direto pela rede própria da Intermédica. Caso negativo, a mesma deverá procurar um novo médico para dar continuidade ao pré-natal pela rede própria ou até mesmo indicar o médico dela para a Intermédica. Esta buscará uma negociação para filiar/cadastrar o mesmo.
- Por morar fora da cidade de São Paulo, como o trabalhador fará para ser atendido ou seus dependentes, uma vez que o plano só atende dentro da cidade de São Paulo?
Contax: Com a municipalidade do plano, fizemos uma enquete com um grupo de colaboradores para entender onde seria a melhor base para consultas: se na cidade onde o colaboradores residem ou na cidade de trabalho? 90% colaboradores entrevistados responderam que o melhor seria na cidade onde trabalham, pois fica mais perto para agendamento de consultas periódicas e de rotina. Lembrando que o colaborador que não reside em São Paulo capital, está coberto pelo atendimento de urgência/emergência nos hospitais da rede Intermédica.
-Terá cobrança dos dependentes?
Contax: Importante salientar que tivemos uma sinistralidade 40% maior do que a contratada e ainda tivemos uma inflação médica na casa dos 25% no ano de vigência do contrato. Foi muito desafiador fecharmos um contrato sustentável que não trouxesse um impacto significativo para nosso colaborador, que não tivéssemos que cobrar mensalidade ou até mesmo uma cobrança maior ainda para os dependentes. Portanto, depois de muita negociação com a Intermédica, conseguimos fechar um mínimo de 30% de participação na mensalidade do dependente no novo plano para todos os colaboradores elegíveis ao cadastro de dependente no plano de saúde.
- Por que o Sintetel não foi chamado para negociar a mudança do plano de saúde?
Contax: No tocante ao inconformismo do Sindicato no que se refere a alteração do plano de saúde sem prévia negociação com os mesmos, é importante citar que fomos comunicados pela prestadora no próprio mês de alteração por conta da extinção do plano Max 250. Por esse motivo tivemos que tratar do novo contrato no mês anterior ao da alteração, sem tempo hábil para envolvê-los.
Trabalhador, a direção do Sintetel vai acompanhar e fiscalizar essas mudanças para que não ocorra qualquer prejuízo ao trabalhador. Estamos de olho!
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