Dirigentes do Sintetel se reuniram com representantes da TGestiona, nesta segunda-feira, 29/02, para tratar de duas questões que estão gerando grande preocupação entre os trabalhadores: boatos sobre demissões e o não pagamento das PLRs 2014 e 2015.
• Demissões: o Sindicato questionou a empresa sobre boatos de demissões e término de contratos.
A empresa respondeu que as demissões são pontuais, mais especificamente em Barueri, local em que a Fedex assumirá o contrato e absorverá a maioria dos 80 trabalhadores.
O Sintetel reiterou que estes trabalhadores não podem ter perdas salariais e solicitou da TGestiona a possibilidade de remanejá-los para outras de suas unidades em Mauá, Raposo Tavares ou Marquês de São Vicente.
A direção do Sindicato também reivindicou da empresa um posicionamento formal aos seus trabalhadores que não efetuará mais demissões e que, pelo contrário, em algumas unidades está aumentando a demanda de serviços com o consequente aumento do quadro funcional.
• PLRs 2014 e 2015: o Sindicato questionou o não pagamento das PLRs e afirmou que os trabalhadores se sentem prejudicados, uma vez que se esforçaram muito e foram penalizados por erros de gestão.
A TGestiona respondeu que teve R$ 15 milhões de prejuízos em 2014 e R$ 10 milhões em 2015. Sendo assim, ela afirma não ter como efetuar os pagamentos.
O Sintetel reivindicou o pagamento de um abono compensatório para amenizar as perdas e a abertura das discussões da PLR/2016.
Os representantes da TGestiona ficaram de analisar a reivindicação do abono e se comprometeram a iniciar as negociações da PLR/2016.
No que diz respeito ao Acordo Coletivo 2016/2017, o Sindicato solicitou a abertura imediata das negociações. A empresa afirmou que analisará a pauta de reivindicações e informará o Sindicato o quanto antes.
Vale lembrar que a Telefônica também havia sido convocada para a reunião e, de última hora, cancelou a sua participação alegando outros compromissos de seus representantes.
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