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Fim da novela! Sintetel pressiona e Vivo pagará os ex-trabalhadores da Lider

A novela acabou. Mas foi preciso que o Sindicato levasse os ex-trabalhadores da Lider para a porta do prédio da Vivo – Eco Berrini para que as duas empresas vissem com seus próprios olhos a situação na qual elas deixaram os trabalhadores. Estão envolvidos mais de mil trabalhadores. Aliás, muitos deles não puderam comparecer, pois não tinham sequer dinheiro para a condução. 

A manifestação ocorreu em 2 de fevereiro. Os trabalhadores passaram o dia na porta da sede da Vivo. Foi preciso a direção do Sintetel fornecer o almoço para os trabalhadores, uma vez que eles também não tinham dinheiro para se alimentar. 

A galera não arredou o pé, enquanto a situação não se resolveu. Até que, finalmente, às 15h, a Vivo e a Lider chamaram o Sindicato para negociar.

Vitória dos trabalhadores

Depois de demorada reunião, finalmente as empresas apresentaram uma proposta que põe um fim nesta longa história e quita todas as demissões feitas até 12/01/2016. A seguir, veja como será feita a solução das pendências:

• A Vivo se comprometeu a efetuar o pagamento das guias relativas ao FGTS até 05/02/2016;

• A Lider ficou de entregar o restante das rescisões para efetuar as homologações no Sintetel até 10/02/2016;

•A Vivo efetuará o pagamento das verbas rescisórias e complementares até 17/02/2016;

• As homologações serão feitas em 19 e 20/02/2016 na sede do Sintetel, conforme cronograma que será disponibilizado no site do Sindicato;

• Com relação aos 115 trabalhadores que ainda serão desligados, o Sintetel afirmou que a responsabilidade dos pagamentos é das duas empresas e as mesmas devem cumprir o prazo legal para o pagamento.


Para entender o caso
A Lider sempre foi uma empresa que desrespeitou seus trabalhadores com constantes atrasos de pagamento, horas extras, vale-refeição, entre outros. Foi motivo de grande greve realizada pelo Sintetel em agosto do ano passado.

Após todos esses problemas, a empresa perdeu o contrato com a Vivo e decidiu fechar as portas. Porém, mais uma vez pisou na bola. Desligou seus trabalhadores e não pagou as verbas rescisórias, rescisão complementar, FGTS e diferenças do mesmo. 

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