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Teleoperadores do Brasil protestam; em São Paulo, movimentos continuam na próxima semana

Diante do descaso das empresas de teleatendimento nas negociações salariais, sindicatos da categoria de todo o Brasil realizaram diversos protestos em frentes às empresas em 21 de janeiro. A data ficou marcada como o “Dia Nacional de Luta por aumento salarial dos Teleoperadores”. 

O movimento, que teve alcance nacional, foi organizado pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecom (Fenattel). 

Em São Paulo, os protestos já foram realizados nas empresas Atento (20 e 21/01) e Contax (21/01), mas o Sintetel tem programado novos movimentos em outras empresas já para a próxima semana. 

Por que protestar ?
Na segunda reunião realizada com as empresas de teleatendimento, em 14 de janeiro, os patrões mostraram que não têm limite na cara de pau. Além de não apresentarem efetivamente nenhuma proposta, derramaram um caminhão de desculpinhas vazias e tentaram se aproveitar de uma crise que não é deles.

O que essas empresas fizeram nas reuniões foi inaceitável: ameaças de ataques aos direitos históricos dos trabalhadores. Eles querem absurdos como proporcionalizar o salário mínimo em função da jornada. O que, na prática, querem reduzir salários, bem como aumentar limites de desconto da folha dos trabalhadores de 30% para 40%, entre outras coisas.

É preciso lembrar que as empresas já tiveram muitas facilidades: desoneração de encargos na folha de pagamento concedida pelo Governo Federal e, mais recentemente, redução de imposto estadual. E o que foi repassado para os trabalhadores? NADA!

SE NÃO NEGOCIAR, VAMOS PARAR!
Em 2015, vários encontros estaduais e um nacional definiu as direções da Campanha Salarial deste ano. A marca definida para a Campanha Nacional é clara: se  não negociar, nós vamos parar!  

O Sitentel convoca os teloperadores a participarem dos movimentos. Somente unidos, trabalhadores e Sindicato podem pressionar as empresas para negociarem salários dignos e solucionarem diversos outros problemas, como é o caso da PLR. 

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