Mais uma vez a Claro S/A não apresentou uma proposta de Acordo Coletivo digna para ser discutida em assembleia dos trabalhadores. Na segunda reunião de negociação, em 1º e 2 de dezembro, a empresa adotou o “estilo conta-gotas” de reajuste.
Nos salários, ela quer aplicar apenas 6,5% na data-base e em janeiro de 2016 mais 1,4% com um abono equivalente a 18% do salário, o que não atinge nem o INPC do período.
O Vale Alimentação permaneceria sem qualquer correção, como se os preços de alimentos não estivessem subindo todo dia. Com a falsa ideia de “compensar” essa perda, a empresa oferece APENAS um abono indenizatório de até R$ 740.
Vale lembrar que, no último Acordo, os trabalhadores oriundos da Embratel já tiveram o VA congelado.
A Claro S/A ainda quer retirar o adiantamento salarial de 40% e precarizar as horas extras, o banco de horas, entre outros itens. ISSO É UM RETROCESSO GRAVE.
Os dirigentes sindicais foram enfáticos e disseram que tal proposta sequer será levada às assembleias porque está totalmente aquém das expectativas dos trabalhadores. FOI REJEITADA DE PRONTO!
O resultado só não foi mais desastroso porque os dirigentes sindicais conseguiram manter outros direitos e condições que a empresa pretendia retirar. A luta continua para manter o auxilio estacionamento para os trabalhadores da Claro.
A bancada sindical manifestou seu profundo descontentamento com a proposta por deixar de atender questões essenciais como a reposição integral das perdas do período (INPC), e por zerar - mais uma vez - o reajuste do programa de alimentação.
Esperamos que nos próximos dias a Claro recupere o bom senso, refaça suas contas e retorne à mesa de negociação.
A Claro tem que se conscientizar que seu verdadeiro patrimônio são os seus trabalhadores.
São eles que batalham dia a dia para gerar lucros e colocar a empresa no patamar de umas das maiores do setor de telecom no Brasil.
Os trabalhadores não representam custos.
Eles merecem ser respeitados e valorizados.
Que fique bem claro!
O trabalhador exige uma proposta decente!