Sintetel/Fenattel se reuniram com os executivos da Vivo para dar continuidade às negociações do Acordo Coletivo 2015/2016. A reunião foi realizada em 06 de novembro e o resultado foi pior do que o esperado.
Esse ano, a prática da Vivo está diferente do que sempre aconteceu nos anos anteriores, quando se adotava uma postura ética durante as negociações e as divulgações só aconteciam depois de amplamente discutidas com o Sintetel.
A mudança do Plano Médico, assim como a implantação do Plano Flex, foi uma decisão unilateral da empresa. Até o momento, ambas as questões não tiveram consenso entre as partes, mas a Vivo vem divulgando as informações de forma parcial. O Sintetel repudiou a informação, pois além da queda de qualidade da rede e procedimentos, levará parte dos trabalhadores para o padrão de enfermaria.
No que diz respeito à proposta econômica, a Vivo manteve reajuste de 6% apenas, com a sua aplicação na data-base em 1º de setembro/2015. Também congela os VRs de São Paulo (adm) oferecendo abono em contrapartida, ou seja, ZERO de reajuste nos VRs. O reajuste proposto ainda é proporcional. Além de ser uma proposta fraca, ela é complexa, confusa e extensa.
Para se ter uma ideia, os pisos do administrativo e das lojas tiveram a redução de 1 centavo em relação a proposta anterior. O Sintetel/Fenattel recusou a proposta.
O Sindicato ainda está debatendo os assuntos com a empresa. A próxima reunião está agendada para 17/11.
Os trabalhadores e o Sindicato repudiam as atitudes da Vivo, pois elas ferem as relações entre as instituições.
Trabalhador, ninguém é obrigado a assinar nada. Nas negociações nada foi aceito. As assembleias ainda não foram realizadas. A decisão final sempre caberá a você, trabalhador.