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Fenattel apresenta Programa Nacional de Lutas e reelege Almir Munhoz presidente

A Fenattel, federação nacional de telecom a qual o Sintetel é filiado, apresentou o Programa Nacional de Lutas dos próximos quatro anos para o setor de telecomunicações. O documento foi apresentado durante a Assembleia Geral da Fenattel, realizada quinta-feira, 8 de outubro, em Atibaia, no estado de São Paulo.

Entre os objetivos principais estão a busca pela assinatura de Convenções Nacionais com as operadoras, com o teleatendimento e com as prestadoras. A negociação em caráter nacional dá mais força para os sindicatos negociarem melhores salários e condições de trabalho. Outro ponto destacado do documento foi a atenção especial que será dada à saúde do trabalhador no ambiente profissional.  

Com o tema “Unir e mobilizar para defender conquistas sociais e em defesa da democracia e do estado de direito”, a Assembleia da Fenattel ainda elegeu a nova diretoria da entidade. O presidente do Sintetel, Almir Munhoz, foi reeleito para comandar a Federação Nacional nos próximos quatro anos. 

“Uma entidade não se administra sozinho, precisamos ter vontade de trabalhar, independente de cargos, e vamos em frente com o lema representar, unir e resistir”, discursou. “Trabalhamos muito para estruturar a Fenattel nestes últimos quatro anos, construíamos a base necessária e agora vamos avançar na nossa luta por mais direitos”, completou.

Ricardo Patah, presidente da UGT, central sindical ao qual o Sintetel é filiado, colocou-se à disposição para intermediar junto aos parlamentares, em Brasília, outra importante luta da Federação, a regulamentação da profissão de teleoperador. “Vamos colocar a regulamentação como prioridade número um, vamos agir no Congresso para garantir isso e sensibilizar os deputados”, disse.  “É fundamental a unidade de todas as centrais para termos mudanças trabalhistas efetivas em todo o Brasil”.

A Federação aprovou moção de apoio à democracia e à governabilidade, ou seja, a Fenattel é totalmente contra qualquer tentativa de golpe. Também consta no documento a posição contrária da Federação ao ajuste fiscal do governo. Além disso, aprovou moção de repúdio ao Programa Zorra Total, da TV Globo, que ridiculariza a função do teleoperador, que, na realidade, tem uma rotina exaustiva e cheia de pressão, e uma moção de apoio aos auditores fiscais do trabalho.

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