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Para Alcatel-Lucent, banda larga wireless muda modelos

A Alcatel-Lucent também prefere não se posicionar (pelo menos agora) sobre a suposta oposição entre WiMAX e redes HSPA e 3G-LTE. "Essa é uma discussão de quem só tem uma das tecnologias. Quem vai decidir isso são os operadores e o mercado, e essa decisão será em função das faixas de espectro que cada operador tiver disponível, da rede instalada hoje e da estratégia de marketing que cada um adotar", diz a este noticiário André Méchaly, vice-presidente de marketing para as linhas de produtos GSM/W-CDMA/WiMAX. "A operadora tem as faixas de 3G? Quer ser a primeira a entrar com uma tecnologia? Quer evoluir a sua rede fixa? Tudo isso deve ser considerado. Uma tecnologia não exclui a outra". Para Méchaly, não haverá um movimento de substituição da rede de banda larga fixa para o mundo móvel ou wireless. "É verdade que as redes wireless conseguirão chegar a 100 Mbps não muito longe, mas é uma velocidade por célula. As operadoras fixas respondem com redes FTTx que chega com essa velocidade na casa do assinante. É uma disputa que pende a cada hora para um lado". Daí, diz ele, a necessidade das soluções de convergência entre redes fixas e móveis. "As aplicações de uma rede precisam passar de forma transparente para a outra plataforma, da fixa para a móvel e vice-versa". A Alcatel-Lucent mantém o discurso diplomático, obviamente, por atuar nos dois universos. Mas André Méchaly reconhece que alguns modelos de negócio precisarão ser revistos no universo da banda larga móvel. "O que vemos hoje é uma crescente demanda por capacidade de rede móvel para aplicações de dados, como ferramentas corporativas e mobile TV. Obviamente, em algum momento os clientes vão começar a exigir o mesmo modelo de preços praticados nas redes fixas". Notícia retirada do site Teletime

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