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VIVO/GVT: empresas começam negociação com o mesmo blá blá blá de sempre

Dirigentes do Sintetel e da Vivo iniciaram as negociações do Acordo Coletivo 2015/2017. As reuniões ocorreram em 15 e 16 de setembro. Para não fugir da rotina, a empresa chorou as pitangas já nas duas primeiras reuniões. 

Aproveitando-se de uma crise que não é dela, visto que seus resultados no primeiro semestre foram altamente favoráveis, os representantes da empresa vieram para a mesa de negociações sinalizando dificuldades e pintando cenários futuros catastróficos para justificar um acordo desfavorável aos trabalhadores.

Mas nós sabemos que hoje a Vivo conta com 106, 4 milhões de acessos e a receita operacional líquida subiu 5,4%, atingindo R$ 10,4 bilhões. 
O Sintetel enfatizou que os trabalhadores são os verdadeiros responsáveis pela construção da Nova Vivo, que é um verdadeiro império das telecomunicações. 

Ressaltamos ainda que foi a Vivo que comprou a GVT e, por isso, não admitiremos precarizações no Acordo Coletivo, assim como queremos que as equalizações das cláusulas sejam feitas com base naquele acordo que tenha as melhores condições.

Durante as reuniões foram debatidas as 105 cláusulas que compõem a pauta de reivindicações. Os consensos foram mínimos. Diante disso, novas reuniões foram agendadas para 29 e 30 de setembro.

O Sintetel e os trabalhadores insistirão em conquistar um Acordo Coletivo favorável para a categoria. 

Não somos contras os lucros destinados aos acionistas. Mas se tem dinheiro para eles, tem que ter para os trabalhadores também. Não queremos migalhas!

Vale lembrar que em 2015 ainda teremos acordos separados, pois a fusão do CNPJ está prevista para ocorrer em abril de 2016.

TRABALHADORES, NÃO DEEM OUVIDOS A BOATOS. 
O SINTETEL É A SUA VOZ OFICIAL. UNIDOS SOMOS MAIS FORTES!