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Comitê de Mulheres da UNI Américas discute terceirização, diferença salarial e violência contra mulher

O Comitê de Mulheres da UNI Américas esteve reunido em 28 e 29 de junho na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. Vários países da América participaram como Brasil, EUA, Argentina, Uruguai, Canadá, México, Costa Rica, entre outros. O Sintetel foi representado pela vice-presidente da entidade, Cristiane do Nascimento.

Um dos objetivo da reunião foi tratar da terceirização, seu impacto na desregulamentação do mercado de trabalho e seu efeito sobre as mulheres. Uma ameaça aos direitos trabalhistas, aos salários e condições de trabalho, além de representar um retrocesso para a classe trabalhadora. 

A diferença salarial também foi debatida. Em nível mundial, as mulheres ganham 23% a menos que os homens fazendo exatamente a mesma atividade. “Precisamos desenvolver iniciativas para combater a desigualdade que afetam as mulheres trabalhadoras”, afirma Cristiane do Nascimento, vice-presidente do Sintetel.

O Comitê faz campanhas permanentes para combater a absurda prática de violência contra as mulheres. Outro enfoque do encontro é a violência no local de trabalho. O assédio moral e sexual é uma forma cruel de violência que milhares de trabalhadores estão expostos diariamente. “Não podemos admitir essas práticas e temos que lutar junto com os trabalhadores para acabar com essas agressões. Todos somos responsáveis, denuncie toda violência que presenciar”, declara Cristiane. "Somente com educação e punição severa se combaterá esses tipos violência", conclui.