O presidente da Fenattel e do Sintetel, Almir Munhoz, a vice-presidente do Sintetel, Cristiane do Nascimento, e o diretor de Finanças, José Carlos Guicho, estiveram reunidos com Alberto Horcajo Aguirre, presidente em exercício do Grupo Telefônica, na quarta-feira, 22 de abril.
Na reunião foram tratados dois temas. O primeiro foi com relação à fusão entre Vivo e GVT. Almir externou a preocupação dos trabalhadores, tanto da GVT quanto da Vivo/Telefônica, no que diz respeito à insegurança que este processo está causando entre eles. A grande questão que os trabalhadores levantaram é com a possível ameaça de demissões. Além disso, foi questionado qual será o modelo a ser adotado no futuro: o da Vivo/Telefônica ou da GVT?
A outra questão diz respeito às empresas terceirizadas que prestam serviços para a Vivo/Telefônica e para a GVT. Os dirigentes do Sintetel falaram das dificuldades enfrentadas durante as negociações para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, com data-base em 1º de abril. Ainda foram apresentados problemas de descumprimento de Convenção, desrespeito às leis trabalhistas e precarização da mão de obra que ocorrem em algumas prestadoras.
O presidente em exercício da Vivo/Telefônica acolheu as argumentações da direção do Sindicato e explicou que o processo de compra da GVT não está totalmente concluído. Disse também que a incorporação está prevista para ocorrer somente em 2016. Por conta disso, muitas decisões ainda estão pendentes, entre elas a definição do plano estratégico que será conjunto entre as duas empresas. Somente após está definição, a empresa adotará o melhor modelo para alcançar seus objetivos.
Com relação às empresas terceirizadas, Horcajo respondeu que tem conhecimento de alguns problemas e que estão sendo tratados. Quanto às dificuldades apresentadas pelas empresas em relação às negociações para a renovação da Convenção Coletiva, o presidente em exercício afirmou que verificará com a área responsável.
Por final, Horcajo reafirmou que o respeito que a Vivo/Telefônica tem com os sindicatos permanecerá e o diálogo estará aberto quando necessário, com sempre ocorreu.
O novo presidente só tomará posse no final de maio quando então o Sindicato pedirá uma reunião.
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