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Sintetel exige da GVT cumprimento da Convenção Coletiva e respeito ao trabalhador

A GVT informou a todo Brasil, no passado, que estava internalizando a planta interna e externa. Isso, na verdade, foi uma farsa. A empresa primarizou parte da mão de obra pagando menos que a Convenção Coletiva da categoria. Menos que as terceirizadas da Telefônica. 

No caso da maioria dos trabalhadores, a empresa utiliza mão de obra de “gatas”, o que é uma vergonha para uma operadora multinacional. A diretoria do Sintetel encaminhou carta para a GVT e para o Sindicato Patronal da categoria para cobrar formalmente o respeito aos direitos trabalhistas conquistados ao longo de anos e assegurados pela Convenção Coletiva. 

Não às empresas gatas

O Sindicato repudia a contratação de empresas prestadoras “gatas”, como faz a GVT, para cuidar da rede externa e interna. O que ela quer é precarizar as condições de trabalho e reduzir os direitos dos empregados. Isso o Sintetel não aceita de jeito nenhum.

Queremos alertar que a nossa Convenção Coletiva resguarda direitos e deveres de ambas as partes e estabelece pisos salariais, inclusive por função, jornada de trabalho e uma série de garantias importantes.

Todo mundo sabe que essas empresas “gatas” são aventureiras e sem responsabilidade. Elas são contratadas para executar serviços e adotam práticas inaceitáveis, rebaixando direitos e aumentando a carga de trabalho. 

As atitudes dessas “gatas” geram, em pouco tempo, uma série de processos trabalhistas e criam um passivo não só para a terceirizada como também para a contratante, que é responsável subsidiariamente. 

O Sintetel solicitou uma reunião com a GVT em caráter de urgência. A intenção é estabelecer critérios de atuação com respeito à Convenção Coletiva assinada com o sindicato patronal, que foi notificado para que adote providências. O Sindicato deixou claro que irá brigar em todas as instâncias possíveis, inclusive, se necessário, nos órgãos competentes.  

O que é ruim pode piorar

A GVT está trazendo para o mercado brasileiro empresas terceirizadas estrangeiras que desrespeitam o Sindicato e as leis trabalhistas.