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Mulheres sindicalistas debatem sobre violência e desigualdade salarial

Na 4ª Conferência Mundial da Mulher UNI, que ocorre entre 5 e 6 de dezembro, sindicalistas debatem sobre a disparidade salarial no mundo, saúde, igualdade de remuneração, violência doméstica e no trabalho. A direção do Sintetel também participa do evento que reúne mais de 500 mulheres de 58 países na Cidade do Cabo, África do Sul. 

O intercâmbio entre as trabalhadoras ativas no movimento sindical envolve 158 entidades. Para a dirigente da Secretaria da Mulher do Sintetel, Cenise Monteiro, essa troca de experiências contribui para o trabalho do Sindicato. “É possível fazer um balanço das medidas tomadas em outros países e adaptar o que deu certo para a realidade das trabalhadoras no Brasil”, explica. “Estamos em busca de diretrizes que interfiram nesse cenário de desigualdade de gênero”, complementa Aurea Barrence, dirigente do Sintetel.

Campanhas como “Trabalho igual, salário igual”, que visa a equiparação salarial entre homens e mulheres que exercem as mesmas funções, e “Luta pelo combate à violência contra mulher” foram reforçadas. “Esse trabalho encoraja as trabalhadoras a lidarem com as diversas situações no trabalho, em casa e no meio sindical” analisa Cristiane do Nascimento, vice-presidente do Sintetel. 

Já a chefe de Igualdade de Oportunidades da UNI, Veronica Fernandez, afirma que a ocasião deve servir para que as trabalhadoras de todo o mundo possam se unir para criar sociedades mais justas. “É o momento das mulheres ocuparem suas posições corretas nos locais de trabalho para desfrutarem da igualdade de remuneração, além de viverem com liberdade e sem medo."

Nas redes sociais, Twitter e Facebook, usando a #4uniwoman é possível acompanhar imagens e os assuntos abordados ao longo dos dois dias de debates.