Sindicalistas de todo o Brasil debaterem e elaboraram métodos para fortalecer a classe trabalhadora durante a 21ª Plenária Executiva Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que aconteceu em 13 e 14 de novembro, em São Paulo.
Durante o encontro, foi elaborado um documento que será entregue à presidenta Dilma Rousseff com reivindicações que vão além das já expressadas na pauta trabalhista.
A bancada sindical diminuiu sua força no Congresso Nacional (de 83 foi para 46 deputados, segundo o DIAP) e a resposta da UGT foi a criação de uma comissão para buscar alternativas para as bandeiras sindicais serem atendidas.
A ideia da central é buscar em instituições acadêmicas projetos que possam ajudar a formular políticas públicas a favor do trabalhador em áreas como educação e qualificação e formação profissionais.
O presidente da central, Ricardo Patah, explica que a UGT se diferencia das outras entidades porque busca alternativas para atender a classe trabalhadora enquanto cidadã. “As lutas não ficam baseadas apenas em aumentos reais e benefícios. Nós queremos cidadania. Isso significa melhorias na saúde, educação e muito mais”.
Os ugetistas aproveitaram a reunião para comemorar o crescimento da entidade. Segundo a central, que reafirmou sua pluralidade, a UGT subiu de posto e atualmente é a segunda maior central sindical do Brasil, com 13.000 entidades filiadas.
O Sintetel é filiado à UGT e, por isso, também participou do Encontro representado por Gilberto Dourado, secretário geral do Sintetel e vice-presidente da UGT.