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Sintetel endurece discurso com a TIM e quer avanços em proposta

O Sintetel recusou a proposta apresentada pela TIM na terceira reunião de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, que tem validade de dois anos (exceto cláusulas econômicas). O Sindicato deixou claro que a proposta apresentada, apesar de conter avanços, ainda está bem longe das expectativas e necessidades dos seus trabalhadores.

Nesta última reunião, foram reapresentadas algumas cláusulas sociais novas que, segundo a empresa, seriam validadas juntamente com a proposta econômica. O Sindicato deixou claro que, em caso de recuo da empresa nas cláusulas sociais, as negociações voltariam para a estaca zero. 

A proposta econômica apresentada pela TIM foi de 7% para quem ganha os pisos salariais ou tem salário igual ou menor que R$ 1.000,00. Para os salários entre R$ 1.001,00 e R$ 2.000,00, reajuste de 6,40%. Acima de R$ 2.000,00, 6,35% (exceto Especialistas Master, Sênior Managers, Executive Manager e Diretores). 

Para os benefícios como vale-refeição, o reajuste proposto foi de 6,35% para quem recebe o valor facial de R$ 14 e R$ 19, que são os do call center e das lojas, respectivamente. 

Para as demais áreas, que recebem R$ 23, o reajuste proposto foi de 4,20%. No caso do auxílio creche, foi proposto 6,35%. Lembrando que o INPC do período foi de 6,35%. 

O Sintetel recusou a proposta e uma nova reunião será agendada para a segunda quinzena de outubro, em virtude da viagem do executivo da área de RH para a Itália (este é motivo alegado pela TIM).

Nossas bandeiras de luta:

- aumento real de salário para todos
- abono de faltas para levar filho ao médico 
- Vale refeição condizente com o mercado
- Valorização dos trabalhadores por tempo na empresa
- Ampliação das cláusulas sociais