Conforme anunciado na grande imprensa, o grupo espanhol Telefónica e a controladora da GVT, a francesa Vivendi, assinaram os termos definitivos da venda da GVT em um negócio de quase R$ 22 bilhões. O grupo francês colocou cerca de R$ 10 bilhões no país – em compra e investimentos na GVT. Levou mais do que o dobro para casa em só quatro anos.
Trata-se do maior investimento estrangeiro em ativos brasileiros desde a década de 80, segundo dados do Credit Suisse, e da maior fusão em oito anos. O grupo espanhol sempre foi visto como principal candidato a comprar a GVT. Houve tentativas de aquisição em 2005 e a disputa pública em 2009, da qual a Vivendi saiu vencedora.
A Telefônica planeja incorporar a GVT à Vivo para criar o maior grupo de telecomunicações do Brasil. O negócio agora aguarda a aprovação dos órgãos reguladores do setor (Anatel) e da concorrência (Cade).
Diante desse cenário, o presidente do Sintetel e da Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações), Almir Munhoz, se antecipou e já solicitou uma reunião com o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente.
A direção do Sindicato quer tratar das regras da aquisição e os reflexos sociais na categoria dos trabalhadores em Telecom, sobretudo no que diz respeito à garantia de emprego.
* Informações baseadas na Folha de S. Paulo e Valor Econômico