O Sintetel se reuniu, em 10/04, com as empresas prestadoras de serviços com data-base em 1º de abril para dar continuidade às negociações. As empresas apresentaram uma proposta de 4,5% de reajuste nos salários e benefícios, abaixo da inflação do período, que foi de 5,62%. Elas ainda tiveram a “cara de pau” de propor redução nas conquistas da Convenção vigente como o VR e VA de gratificação de férias que foi de R$ 200.
Outra precarização que os patrões querem enfiar guela abaixo do trabalhador é o fracionamento dos vales refeição e transporte, pagando os mesmos a cada 15 dias. Além de não atender praticamente toda a pauta de reivindicações.
As empresas querem como todo ano empurrar as negociações com a barriga para demorar a aplicar o reajuste. E a estratégia que elas usam é de querer agendar reuniões uma longe da outra. Inclusive queriam marcar a próxima reunião para meados da primeira quinzena de maio.
O Sintetel repudiou a atitude dos patrões e exigiu que a próxima reunião acontecesse em 22/04/2014. As empresas concordaram com a data. É importante o trabalhador saber que o Sintetel entregou a pauta de reivindicações em 31/01/2014. Portanto, a famigerada desculpa das empresas de “dificuldades de agenda” é ridícula!
Companheiros, a escolaridade média da nossa categoria está acima da média brasileira. Em nosso meio 54% dos trabalhadores possuem ensino médio completo e 28% superior completo.
O setor de telecomunicações manteve trajetória de crescimento do emprego acima da média formal de trabalho no Brasil. Só que os salários não acompanham este crescimento.
A cada dia que passa as empresas aumentam seu patrimônio e elevam seus lucros. Enquanto os empresários se fartam de banquetes, querem que os trabalhadores fiquem com as migalhas.
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