A Líder não tem sido um exemplo de respeito aos trabalhadores. Sua prática de oprimir o trabalhador não acaba. Antigos problemas como não recolhimento do FGTS e atrasos nas homologações ainda persistem.
Outra dificuldade que já faz parte da rotina do trabalhador da Líder é a falta de ferramentas e de uniformes, além dos descontos indevidos de multas de trânsito e equipamentos. A Líder induz o trabalhador a estacionar em local proibido em frente a sua sede para pegar o serviço. Ele é multado e a empresa desconta de seu salário.
O não pagamento de horas extras aos sábados e do adicional noturno também é uma prática comum da empresa que é alvo de muitas reclamações. Sem contar o atraso no pagamento das férias que, em muitos casos, o trabalhador espera até três meses para receber o valor correspondente, após ter gozado todo período de descanso.
A empresa quer economizar, pois todos sabem que ela passou um período ruim e tenta se recuperar financeiramente nas costas dos trabalhadores.
O Sindicato está de olho na licitação
Está em andamento um processo de licitação para novos contratos e a Líder também é uma das participantes. Trata-se de outro momento importante na vida do trabalhador.
Na ânsia de ganhar o contrato, as empresas oferecem preços baixíssimos. Quem ganhar, para honrar o acordado, terá que precarizar as condições de trabalho e arrochar os salários. Ou seja, a Líder, que mal dá conta de regularizar as condições atuais de seus trabalhadores, quer estender essas medidas.
O Sindicato não será tolerante com empresas que queiram piorar as condições de trabalho.