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Telefônica/Vivo não abriu o bolso, mas continua com o saco de maldades aberto

A Telefônica/Vivo avançou pouco na proposta para o Acordo Coletivo 2013/2014, em reunião realizada em 7 de novembro. A empresa propõe reajuste de 6,07% retroativo a 1º de setembro, aumento real de 0,30% para salários até R$ 7.000,00 a partir de 1º de janeiro de 2014, excluindo os demais salários como se não tivessem importância.
 
Nos benefícios, propõe reajuste de 6,07% retroativos a 1º de setembro. Além disso, quer piorar o banco de horas, aumentando para 120 dias, mesmo sabendo que, nas assembleias, os trabalhadores pediram o fim do banco de horas, principalmente da compensação 1x1, que tanto os prejudica. 

Essa proposta foi recusada, visto que a Telefônica/Vivo ainda está ignorando diversos itens da pauta de reivindicações que foram apresentadas pelo Sindicato na reunião anterior a essa, interrompida por conta do PDV. Até o momento, a empresa não agendou outra reunião. Entre os itens ignorados pela empresa estão:

● Aumento real decente

● Unificar e reajustar o valor dos benefícios em todos os estados para todos os trabalhadores

●  Plano odontológico: os funcionários oriundos da Telefônica não possuem o mesmo plano do que os oriundos da Vivo. Por que essa diferença de tratamento? Onde fica o princípio da isonomia?

●  Bolsa de estudo: reajustar e colocar no Acordo Coletivo

●  Diária de Viagem no valor de R$ 100,00

●  VR em hora extra: 1 tíquete.

● Férias: estabilidade de 60 dias no retorno e empréstimo de um salário a ser pago em 10 vezes.

●  Auxílio medicamento para doenças crônicas de R$ 300,00 mensais.

●  13ª cesta de benefício: uma carga do valor total do VA/VR em dezembro de 2013.

● KM rodado: R$0, 90 centavos

●  Piso salarial: R$ 1.000,00

Veja abaixo as denúncias encaminhadas pelos trabalhadores: 

Banco de horas – no modelo atual consta que horas extras efetuadas em domingos e feriados serão acrescidas do adicional legal de 100% e pagas no mês subsequente. Nos demais dias da semana, as duas primeiras horas de cada dia vão para banco e as demais devem ser pagas. Entretanto, trabalhadores de algumas áreas denunciam que isso não está sendo cumprido. As horas estão sendo compensadas 1x1. O Sindicato vai denunciar às autoridades competentes. 

Saída às 16h às sextas-feiras – De acordo com a empresa, 90% dos trabalhadores curtiram. Porém, alguns trabalhadores que não curtiram reclamam que estão sendo obrigados a sair nesse horário e como não tem condições de compensar o banco de horas negativos durante a semana, gerará desconto salarial. Se a empresa necessita que eles saiam mais cedo, ela que abone essas horas.

Interjornada – a Lei determina pausa de 11 horas. A empresa convoca alguns trabalhadores para fazer hora extra no período da noite e da madrugada e obriga o trabalhador a cumprir as oito horas no dia seguinte, o que é irregular, ou cria um banco de horas negativo, o que também é irregular. 

Horário noturno – Existem reclamações de que não está sendo pago. 

Periculosidade – trabalhadores em área de risco reclamam que não estão recebendo essa verba. 

Sobreaviso – a empresa diminuiu o horário para pagar menos, porém os 
trabalhadores terão que ficar com o celular sempre ligado caso a Telefônica necessite chamá-los fora do horário. Alguns gestores estão dando uma de espertinhos, não acham? 

Lei 9.656 – o valor do Plamtel para os ex-trabalhadores e aposentados oriundos da Telefônica é muito superior aos oriundos da Vivo. A empresa já disse que não fará a unificação. O Sintetel entrará com processo na Justiça.

Prédios – existem problemas como falta de limpeza, falta de segurança, problema em ar-condicionado, falta de banheiros, falta de água potável. No prédio modelo, o Eco Berrine, o 3º andar cheira mal, bem mal.