A BT impôs dificuldades ao início da negociação para o Acordo Coletivo 2013/2014, visto que a data-base é 1º de setembro. Durante a primeira reunião realizada em 4 de novembro, a empresa alegou enfrentar um cenário financeiro complicado.
De acordo com o site Teleco, a BT, na América Latina, alcançou 268 milhões em receita e 35,4 milhões de dólares em Ebitda, além de registar um crescimento de 34% com relação ao mesmo período do ano anterior. O Brasil representa aproximadamente 50% do faturamento na América Latina.
Mesmo diante desse cenário a empresa apresentou uma proposta de aumento salarial menor que o INPC do período, que é de 6,07%, e como todos os anos ainda quer parcelar em duas vezes. Nos benefícios, propuseram a mesma coisa, exceto o parcelamento.
De imediato essa proposta absurda foi recusada na mesa de negociação. O Sintetel deixou claro que quer discutir toda a pauta de reivindicação aprovada pelos trabalhadores.
A BT é uma operadora, precisa valorizar seus trabalhadores, e é na hora do acordo sindical que esse reconhecimento deve ser feito por meio de reajuste real nos salários e melhoria nos benefícios.
A próxima reunião está marcada para 21 de novembro.
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