O Sintetel, junto com os Sindicatos de telecomunicações de outros estados do Brasil, realiza neste dia 24 de outubro um Dia Nacional de Mobilização para exigir a volta da GVT à mesa de negociação.
A empresa tentou uma manobra para sair da sua obrigação de se reunir com a Comissão Nacional de Negociações da Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecom (Fenattel), a qual o Sintetel é filiado.
A GVT enviou um e-mail a um dos Sindicatos dizendo que teria uma proposta final. Mas a verdade é que oficialmente não houve comunicado dessa proposta, mas, com isso, a empresa tenta colocar seus trabalhadores contra os sindicatos e tenta esvaziar as mobilizações.
Se por um lado 1% de aumento real seria um pequeno avanço (concedido graças à resistência da bancada dos trabalhadores), por outro lado, a empresa foge à responsabilidade de finalizar a negociação e acertar a correção dos benefícios e cláusulas sociais, bem como outros itens pendentes.
A GVT continua a sua prática de pagar menos que as prestadoras, de quarteirizar com “gatos” (intermediadores de mão de obra), criar obstáculos à livre sindicalização e à participação nos sindicatos.
Veja a lista de pendências da empresa com os trabalhadores:
• Definição em mesa de negociação do percentual do aumento real
• Pisos salariais de operadora não podem ser menores que as terceirizadas
• Regras claras do PIV
• Fim da proporcionalidade salarial
• Reajustar os valores de aluguel de veículos
• Pagamento de vale-refeição por 90 dias para quem estiver em licença médica
• Reajuste do VA/VR acima do reajuste salarial por causa da defasagem
• Pagamento de vale refeição para os acidentados pelo tempo que durar o afastamento.
• Licença Maternidade de 6 meses
Como se pode ver, a GVT ainda tem muita lição de casa para fazer antes de dar por encerrado o processo de negociação de modo unilateral.