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EGS arrepia para cima dos trabalhadores

Os trabalhadores da EGS denunciaram ao Sintetel diversas situações que demonstram o total descaso da empresa. O Sindicato vem tentando dialogar para tratar dessas questões, mas a EGS não tem dado resposta.  Veja a seguir as principais denúncias:

•Plano Médico: 

Desde que a EGS mudou o plano de saúde os problemas começaram a acontecer. A empresa prometeu que a qualidade dos serviços não seria alterada. Mas não foi isso que aconteceu.

Ninguém consegue marcar consultas e exames. Há uma grande demora na liberação de exames complexos e internações. Isso força o trabalhador a se deslocar para os hospitais próprios da rede da operadora.

 O valor cobrado pela Unimed é bem maior se comparado ao valor cobrado pela ABET. A mudança foi para pior!

• Escala de Serviço:
 
Os trabalhadores ficaram revoltados quando receberam o comprovante de pagamento referente às horas extras e nele constavam descontos. Eles perceberam que os sábados em que estavam doentes foram descontados mesmo com apresentação de atestado médico. 

Quando o RH da EGS foi questionado, a resposta foi que o trabalhador é obrigado a trabalhar dois sábados por mês, independente de ter atestado ou não. 

Pela nova política da EGS, aqueles finais de semana que por acaso alguém ficar doente é considerado como dia de folga, independente do atestado médico.

 Outro caso que gera revolta nos trabalhadores é que se ele apresentar um atestado durante a semana, este dia também será descontado ou deverá ser compensado.

Os trabalhadores questionam até quando trabalharão dois sábados por mês. Antigamente trabalhar aos sábados era considerado hora extra. Hoje é obrigação devido à escala. 

Os trabalhadores quase não têm mais folgas aos finais de semana. Isso tudo ainda vem junto com pressão e assédio moral por parte dos superiores. A empresa não quer pagar hora extra e por isso introduziu uma política arbitrária e desumana.

• Quarteirização (contratação de “gatos”): 

A EGS, apesar de ser uma empresa multinacional, lança mão de uma prática, no mínimo, irresponsável e imoral. Ela quarteiriza seus serviços contratando empresas como a Magic, Mercury, MB, Caty e Mgtel que não dão as mínimas condições de trabalho.

Tais empresas não cumprem a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Não pagam VR/VA, horas extras e férias. Tem algumas delas que sequer registram os trabalhadores em carteira.  Este tipo de atitude está fora das leis trabalhistas.  Até quando a Telefônica/Vivo, sua contratante, vai fazer vistas grossas?