Uma manifestação contra a demissão de 811 pilotos e comissários da TAM, anunciada pela companhia no começo do mês, paralisou por mais de 2 horas na manhã da quinta-feira, 8 de agosto, as atividades no Aeroporto de Congonhas.
Um grupo, convocado por entidades sindicais, protestou na área de check-in e no acesso ao terminal. O Sintetel marcou presença na manifestação em solidariedade aos trabalhadores aeroviários e ao sindicato da categoria. O objetivo é suspender o programa de demissão voluntária e o plano de licenças não remuneradas previstos para a empresa aérea.
O Sindicato dos Aeroviários de São Paulo teme que a dispensa de mais de 800 aeronautas da TAM signifique um pacote maior de cortes na empresa. Segundo a entidade, a demissão de um aeronauta (comissário ou piloto) deve provocar a eliminação de cinco aeroviários (profissionais que atuam no solo para dar suporte aos voos).
Almir Munhoz, presidente do Sintetel e vice-presidente da Força Sindical, entende que a luta dos trabalhadores é uma só. “Nós apoiamos os companheiros aeroviários, pois a luta pelo emprego não é só no setor de telecomunicação, mas sim uma luta unitária dos trabalhadores brasileiros”, conclui.
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